Vários estudos, comprovam que o impacto ambiental dos cistoscópios de uso único é consideravelmente menor quando comparados com os cistoscópios reutilizáveis.
O estudo “The Carbon Footprint of Single-Use Flexible Cystoscopes Compared with Reusable Cystoscopes” desenvolveu testes nestes dois tipos de equipamentos e as conclusões foram as seguintes:
– O facto dos cistoscópios reutilizáveis necessitarem de esterilização aumenta a sua pegada ecológica, não só pelo consumo de água associado (que pode chegar aos 165lt por ciclo de limpeza), mas também pelos gases tóxicos produzidos durante o processo e pela utilização e desperdício de detergentes durante o procedimento. – Os produtos utilizados durante o processo de esterilização, além de emitirem gases nocivos ao ambiente, são também nocivos à saúde, implicando a utilização de material de proteção do utilizador, também ele descartável, gerando mais desperdícios. – Além disso, após o processo de esterilização, todo o equipamento tem de ser novamente embalado, em invólucros de plástico em vácuo, o que aumenta significativamente o desperdício de plásticos decorrente da sua utilização, e subsequente esterilização.
Além da questão ambiental, do ponto de vista de gestão de recursos (quer humanos, quer de espaço e de tempo), a utilização de cistoscópios de uso único permitem uma gestão mais eficiente desses mesmos recursos, uma vez que além de não exigirem um grande investimento inicial, evitam ainda a necessidade de procedimentos de esterilização, de espaço de armazenamento e permitindo a encomenda de material de acordo com os procedimentos a utilizar.